Índia aprova 100% de investimento estrangeiro em e-commerce

01/04/2016

A Índia aprovou, nessa terça-feira (29), 100% de investimento estrangeiro em empresas de comércio eletrônico, formalizando regras pela primeira vez para o multibilionário setor online. Depois de anos de políticas protecionistas, a Índia começou a abrir seu setor de varejo em 2011, mas até agora não tinha colocado as regras explícitas que regem o investimento estrangeiro no segmento de e-commerce.

Em uma notificação, o Ministério de Comércio da Índia disse que iria permitir 100% do investimento direto estrangeiro em empresas de mercado de e-commerce, que também seriam autorizadas a prestar serviços, incluindo armazenagem, estoque e processamento de pagamentos para comerciantes.

No entanto, a notificação disse que as empresas de e-commerce não seriam permitidas a influenciar os preços dos produtos vendidos em seu site, e que no máximo 25% dos produtos vendidos poderiam vir de um único comerciante. O ministério também disse que o investimento estrangeiro nas empresas de e-commerce baseadas em inventário, onde as mercadorias vendidas são de propriedade do varejista on-line, ainda não seria permitido.

A amazon.com, em conjunto com as rivais locais e de capital estrangeiro Flipkart e Snapdeal, têm operado empresas de e-commerce que não possuem estoques, mas funcionam como plataformas, conectando compradores e vendedores através de serviços de apoio.

“Uma posição explícita de um governo que se manteve como referência ao e-commerce há muito tempo. Nesse sentido, é bom que alguma clareza foi dada”, informou a Reuters.

O Bank of America Merrill Lynch previu que o e-commerce indiano subirá para USD 220 bilhões em valor dos bens vendidos em 2025, de cerca de USD 11 bilhões no ano passado, ultrapassando o crescimento das lojas físicas de varejo.

 

Ver todas as notícias

e-commerce, Inteligencia Competitiva