América central deve fazer melhor uso do acordo de livre comércio DR-CAFTA

09/06/2016

A América Central deveria fazer melhor uso das flexibilidades do Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos (DR-CAFTA) e mover-se para alavancar as chamadas staging categories do TPP, para aumentar a sua competitividade.

Comentários foram feitos logo após uma nova lei ser promulgada na Guatemala para impulsionar benefícios fiscais dos fabricantes estrangeiros e melhorar as condições de trabalho a fim de corresponder aos padrões da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Dos USD 8,3 bilhões de vestuário importados pelos Estados Unidos provindos da região comtemplada pelo DR-CAFTA no ano passado, apenas 76% chegaram com tarifa zero, abaixo dos 88% em 2011, disse Maria Goodman, diretora do Departamento do Comércio do OTEXA, Office of Textiles and Apparel.

“Os países do DR-CAFTA são os principais fornecedores de vestuário dos Estados Unidos no hemisfério ocidental, respondendo por 63% das importações”, Goodman disse durante um painel de discussão na reunião anual Apparel Sourcing Show, na Cidade da Guatemala, semana passada. O bloco que compreende República Dominicana, Guatemala, Honduras, Nicarágua, El Salvador e Costa Rica enviam mais de duas vezes os USD 4,1 bilhões exportados aos Estados Unidos pelo NAFTA.

Carlos Arias, um dos sócios da empresa de consultoria Walter Wilhelm Associates, concordou que enormes investimentos serão necessários para preparar a América Central para o novo cenário de negócios, acrescentando que Honduras revelou recentemente um novo plano estratégico no qual devem gastar USD 3,5 bilhões para reformar a sua indústria.

Fonte: Just Style

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