Consumo mundial de algodão dispara enquanto os preços estabilizam
Espera-se que a indústria têxtil de algodão consuma na temporada de 2018-2019, um total de 125,4 milhões de fardos, com o impulso da economia global, de acordo com o mais recente relatório do Departamento de Agricultura do Governo dos Estados Unidos. Trata-se de um aumento de 3,9% em relação à temporada anterior, o equivalente em volume a 4,7 milhões de balas.
Este é o sétimo ano consecutivo em que a produção aumenta e espera-se que exceda o recorde de 124,2 milhões de balas de 2006-2007. “O consumo de algodão é liderado pela China, Índia e Paquistão, entre os três, terá 77,2 milhões de fardos, 62% do consumo global”, diz a agência no relatório de Cotton and Wool Outlook.
Segundo a agência, o crescimento também será impulsionado por outros países com forte indústria de algodão, como Bangladesh, Turquia e Vietnã. Só a China estima-se que o consumo de algodão aumente em 4%, até 41,5 milhões de fardos, o mais elevado desde 2010-2011.
Na Índia, espera-se que o consumo aumente em cerca de 4%, para 25,2 milhões de fardos; no Paquistão, o aumento será mais moderado, mas chegará a 10,5 milhões de fardos, o maior nível dos últimos quatro anos; em Bangladesh, se impulsionará um 7%, até 7,8 milhões de balas, e no Vietnã, espera-se um crescimento de 12%, para o recorde de 7,4 milhões de balas. Na Turquia, finalmente, estima-se que o consumo aumentará em 3%.
No entanto, de acordo com as últimas previsões do Comitê Consultivo Internacional do Algodão, a produção para a safra atual deverá cair ligeiramente, com queda de 1,1%, para 25,68 milhões de toneladas. A organização também estima que o preço dessa matéria-prima permaneça estável, em torno de 82 centavos de dólar por libra-peso.
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