Abit aponta retomada no setor têxtil no 1º semestre de 2021

03/08/2021
Abit aponta retomada do setor têxtil e de confecção brasileiro

A Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) anunciou em uma coletiva de imprensa os números do setor têxtil e de confecção no 1º semestre de 2021. Segundo dados da instituição, podemos notar uma retomada em relação a 2020, quando a pandemia afetou a produção e o comércio.

De acordo com o presidente da Abit, Fernando Pimentel, houve aumento de 36% na produção têxtil entre janeiro e maio de 2021, comparado com o mesmo período de 2020. Pimentel destacou ainda o crescimento na produção de vestuário, assim como no comércio e especialmente nos empregos. “É uma alegria muito grande verificar que esse crescimento está se traduzindo em vagas de trabalho”, comemora.

O executivo destacou ainda outros pontos importantes sobre o cenário atual e os impactos das mudanças no mundo a partir de 2020: a recuperação mais expressiva do setor têxtil, que em 2020 pode manter sua produção com itens de proteção, incluindo as máscaras, e o fato de que o setor ainda não retornou aos números anteriores à pandemia, mas a perspectiva é positiva para que volte a crescer ainda este ano.

“A indústria conseguiu suprir parte dessa queda de demanda atendendo outros segmentos, principalmente médico-hospitalares. E mesmo na área de vestuário, também conseguiu fazer transformações, alterando sua linha para atender a parte de segurança pessoal”, comenta.

Quando o assunto é vestuário, o segmento mostra recuperação em relação ao pior momento da pandemia, em abril de 2020, quando o comércio foi fechado. Na ocasião, houve uma queda de 81% na receita de vendas. Já no mesmo período de 2021, vemos um crescimento de 121%, mostrando novamente sinais de recuperação.

Projeções

Em 2021, a produção têxtil deve crescer 7,4%, alcançando dois milhões de toneladas produzidas. Já em relação à receita, espera-se 9,2% de aumento em relação a 2020, atingindo R$ 57,5 bilhões. “Temos um viés de alta, mas com cautela”, pondera Pimentel.

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