Confira o que rolou na 32° edição da Casa de Criadores
Veteranos e novatos, estilistas de todos os gostos desfilaram suas coleções Inverno 2013 na 32° edição da Casa de Criadores, que chegou ao final na última quarta-feira (13/12), com apoio do Texbrasil (Programa de Exportação da Indústria da Moda Brasileira), desenvolvido pela Abit em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). Como uma oportunidade para artistas de moda divulgarem seus trabalhos e antecipando a abertura oficial da CdC , no domingo, uma grande passeata coloriu as ruas do centro de São Paulo, o Fashion Mob.
E para a abertura oficial do evento, o alagoano Lucas Barros estreou na CdC falando do Nordeste. Com imagens sacras, desenhos geométricos e 27m de malha (o vestido que abriu o desfile), o designer, que também é arquiteto, aliou as culturas regionais de sua terra a uma modelagem internacional, com pegada japônica, em vestidos feitos com moleton, couro sintético e malharia.
A estilistas Gabriela Sakate, aposta em um inverno todo em preto e branco,com uma mistura de materiais que vão das transparências aos emborrachados, a estilista mostra uma coleção bem acabada com shape minimalista. Enquanto isso, Rober Dognani desfilou uma coleção futurista, com assimetrias, recordes e detalhes abstratos. Quem também usou do futurismo foi Weider Silvério, em uma coleção com, apenas, laranja, branco e preto em peças de tricô misturadas com pele sintética e estampa de madeira.
Inspirado no incêndio do Grand Circus, em 1961, em Niterói, Arnaldo Ventura apresentou um inverno com babados e volumes contrastando com as peças justas usadas pelos meninos e as tramas que fazem o papel de meia calça. Tudo nas cores preto e branco e verde. O preto e branco também são as cores da coleção da Jacinto, que exibiu ternos que lembram os usados nos anos 90, mas sem manga e cheio de recortes estratégicos.
A Juss se destacou como uma das marcas masculinas mais interessantes do line-up desta edição. A marca sugere calças, moletons, casacos e bermudas feitos com tapeçaria, jacquard e sarja em um shape moderninho. Com base na vibe disco, Fernando Cozendey mostrou uma coleção com muita lycra brilhosa e repleta de franjas, nos braços, pernas e, às vezes, em toda a peça. E partindo do rock, Alê Brito, mostrou looks sensuais com ternos e jaquetas abertas, o couro e a pelúcia apareceram com força nas peças da coleção.
Peças leves e descomplicadas compõem o inverno de Karin Feller, e contrastando com sua coleção, Mark Greiner, em parceria com artesãs do Ceará, criou um desfile denso e cheio de arabescos, usando penas, crochê, plumas e aplicações de pedras. Com estampas de laranjas e flores, Danilo Costa mostra peças um tanto quanto leves, com cores interessantes. Jadson Raniere, inspirado em pássaros, apresentou looks com penas estampadas em blazers, vestidos, blusas e calças.
Walério Araújo, uma atração à parte da Casa de Criadores, desfilou uma coleção de inverno ultra-sexy. A imagem da mulher aparece quase como uma morcega, com looks colados de veludo, couro e plastificados. Fora isso, cintura marcada e saias rodadas criam a imagem mais romântico da coleção. Além dos desfiles principais, aconteceu também no último dia do evento, a final do concurso Ponto Zero. Cliqueaqui para ler a cobertura do concurso.
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