Confira os croquis dos concorrentes do Projeto Ponto Zero

07/12/2012

O grupo de finalistas do Ponto Zero adiantou detalhes dos desfiles que acontecerão no próximo dia 12/12 na Casa de Criadores (CdC), quando será escolhido o vencedor.  O concurso é promovido pelo Texbrasil  – Programa de Exportação da Indústria da Moda Brasileira, realizado pela Abit em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) -, pela Casa de Criadores e o Mercado Mundo Mix, com apoio do Sinditêxtil-SP, e tem como objetivo descobrir novos talentos da moda e do estilismo.

Entre as premiações, o vencedor fará parte da line-up oficial da CdC. Os concorrentes são alunos de moda das faculdades paulistas Anhembi Morumbi, Belas Artes, Instituto Europeo di Design (IED), Santa Marcelina, Senac e USP, e das instituições de ensino cariocas Estácio de Sá e Senai-Cetiqt, inclusas pela primeira vez no concurso.

Veja o que os participantes divulgaram sobre seus desfiles:

Fernanda Quilici – Anhembi Morumbi: Usará técnica do crochê, sem padrões de pontos e repetições. Moulage realizado de forma intuitiva, com pedaços de tecido retirados ou acrescentados aleatoriamente. Eufóricas bolas que pulam, saltitam e explodem em pontos pipoca, materializado-as em volumes, texturização e design de superfícies têxteis.

Emanoel Silva e Natália Chvarts – Belas Artes: Darão destaque para o estudo das formas e volumetrias, propondo um paradoxo entre o que é orgânico e o que é geométrico e anguloso. As modelagens virão quase sempre amplas, com muitos recortes.

Thaissa Becho – Senai-Cetiqt: A ideia é transpor o conceito do grupo em formas, cores, lycra e bordados buscando demostrar a liberdade, a transformação do intangível em tangível.

Ianara Souza, Juliana Ferrasso e Leonardo Santos – Estácio de Sá: As transparências darão movimento e ousadia às peças. Jaquetas estruturadas como armaduras, vestidos sobrepostos com calças extremamente justas. Bordados que proporcionam texturas, relembrando um passado rico de mulheres com marcas de suas vitórias no corpo.

Julia Guglielmetti e Grazi Martins – Santa Marcelina: Utilizarão as formas orgânicas da moulage e do tricô que irão se contrapor às formas mais secas e retas. Os comprimentos vão do mini ao maxi e a marca ainda trará proposta de peças com a parte de trás mais curta que a parte frontal, evidenciando detalhes da lingerie. Nos materiais rústicos e pesados, tranças com lã merino 100% natural.

Hanna Fernandes Lucatelli – IED: Trará peças estruturadas que extrapolam o limite do corpo, mas sempre de forma suave, orgânica e harmoniosa, estabelecendo uma relação da roupa com o corpo, na formação de uma única estrutura. Os recortes e transparências tem como base a forma com que o arquiteto Ma Yansong relaciona suas obras com os espaços naturais.

Daniela Passatutto e Camila Freire – Senac: Conta com peças produzidas a partir de tecidos e aviamentos sustentáveis, reciclados industrialmente, produzidas com resíduos de confecção e PET. A construção feita em moulage propõe complexas formas. Em muitos momentos os tecidos foram usados do lado avesso, representando o lado de dentro se exteriorizando. Como detalhamento foi criado uma espécie de “crochê” intuitivo, onde sua trama desconexa não segue uma receita de pontos.

Denise Emy e Fernanda Souza – USP: Trarão peças de alfaiataria influenciadas pela nobreza com cores suaves e ornamentadas por bordados e aplicações de tecidos.

abit, Apex-Brasil, Casa de Criadores, ponto zero, texbrasil