Conheça a trajetória da Trendt com foco no mercado internacional

09/12/2014

Usadas por personalidades e fashionistas, as estampas em devorê, construções em moulage e peças unissex da Trendt tornaram-se objetos de desejo. À frente da empresa, está o estilista Renan Serrano, de 26 anos, que lançou sua primeira coleção em 2011. A marca faz parte do grupo de talentos da incubadora BtoBe (Brazilians to Be) do Texbrasil (Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira, desenvolvido pela Abit em parceria com a Apex-Brasil) e  é exemplo de trabalho focado no mercado internacional desde o início. Com o apoio do Programa, já participou da feira Who’s Next, em Paris, desfilou em Londres, vende em showrooms como o 212, em Nova York, o Bring, em Tóquio, e faz parte do grupo de marcas brasileiras disponíveis na loja online da multimarcas Luisa Via Roma, uma das mais importantes do mundo, além de possuir clientes no Oriente Médio.

O estilista, formado pela Faculdade Santa Marcelina, decidiu que queria exportar seus produtos antes mesmo de abrir a empresa. Mas na primeira experiência, já percebeu que o processo requer planejamento e persistência. “No começo, a expectativa é grande e o resultado é baixo, mas toda exportação é um aprendizado”. Entre as principais dificuldades, destaca especialmente as questões logísticas e complexidades operacionais, itens que, com a consultoria estratégica oferecida pelo Texbrasil, procura corrigir. “Buscamos soluções menos custosas, para dar mais liberdade para o consumidor. No mercado internacional, é mais difícil, uma vez que corrigir possíveis erros durante a exportação não é tão fácil quanto no Brasil”, aponta.

Conhecer o público para qual se deseja vender é fundamental, e se adaptar ao mercado, mais importante ainda. De acordo com Renan, todo o processo de diferenciar produtos aumenta as vendas, mas também demanda uma logística interna rigorosa e complexa. “Fabricamos do tamanho PP ao GG e para cada lojista internacional fazemos alterações no comprimento e/ou largura para facilitar a venda em países como Arábia Saudita, Kuwait e até na Luisa Via Roma”, diz.

Para quem planeja exportar, o estilista aconselha que o processo produtivo local esteja consolidado antes do início da expansão internacional. E a experiência adquirida vale a pena: um dos planos para 2015 é se aproximar ainda mais de compradores internacionais, apostando na boa aceitação dos produtos junto aos consumidores.

Renan Serrano, texbrasil, Trendt