IAF Sessões Especiais: um mergulho no mundo do algodão

16/10/2017

Na terceira sessão especial da Convenção IAF,  a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) fez uma exposição da produção brasileira e seu nível tecnológico.  Atualmente, a produção brasileira detém dois tipos de certificação: Better Cotton Initiative (BCI) e o Algodão Brasileiro (ABR).  Em síntese, o BCI é uma certificação internacional e o ABR é de âmbito nacional, sendo que 30% de todo o algodão BCI do mundo sai do Brasil. Essas certificações garantem que a produção do algodão respeita todas as regras trabalhistas, é sustentável, permite rastreabilidade, se apoiando  nos pilares social, ambiental e econômico.  “Hoje, 81% dos produtores são certificados ABR,  e 71% BCI” declarou o presidente da Abrapa, Arlindo de Azevedo Moura. Tanto algodão orgânico quanto não orgânico podem ter os dois certificados.

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Arlindo de Azevedo Moura, presidente da Abrapa. Crédito de imagem: Guilherme Taboada.

Ouro Branco para todos

A Norfil apresentou seu projeto  Algodão  Paraíba, visando aumentar a representatividade daquele estado na cotonicultura. Hoje, a Paraíba é famosa pela plantação de algodão colorido e orgânico, mas o Estado já teve muitas fazendas de algodão.  O diretor comercial da Norfil, Ariel Horovitz,  detalhou o projeto que busca apoiar pequenos agricultores a investir na plantação do algodão. “ nós garantimos a compra a partir de um preço pré-ajustado, de tal forma que fique vantajoso para o pequeno produtor plantar o algodão em vez de só alimentos. Além disso, a gente doa a semente, fornece assistência técnica de graça, entrega a sacaria para colheita, de tal forma que temos algodão de qualidade e ajudamos muitas famílias”. Horovitz ainda disse que irá expandir o projeto Brasil afora.

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Ariel Horovitz, diretor comercial da Norfil. Crédito de imagem: Guilherme Taboada.

Fortalecendo nossas vocações

Convidado especial para falar no painel do Algodão, Paulo Borges, Diretor da SPFW e CEO da Luminosidade,  falou da importância do Brasil ser quem deveria ser e que, quem trabalha com moda, como os empresários, tem que ser resiliente como nossa indústria é.  “É fato que o consumidor vai determinar o produto e que a tecnologia  vai ditar a velocidade dessa moda. O Brasil tem uma moda urbana, mas leve e com espírito”. Borges apresentou imagens de vários desfiles em que os estilistas se baseiam no algodão. “Precisamos fortalecer nossas vocações em toda a cadeia produtiva. Fortalecer aquilo que somos bons” concluiu.

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Paulo Borges, Diretor da SPFW e CEO da Luminosidade. Crédito de imagem: Guilherme Taboada.

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