Novidades marcam edição do Première Vision São Paulo

13/11/2014
O Première Vision São Paulo encerrou no dia 5 de novembro sua 10ª edição, que trouxe a Multiplicidade como tema. Os destaques ficaram por conta das informações de moda oferecidas no Seminário Focus e no Trend Vision São Paulo. O primeiro, apresentado pela coordenadora de moda para América Latina do salão, Olívia Merquior, foi direcionado à primavera/verão na América Latina. Já o Trend Vision trouxe as referências internacionais para o outono/inverno e foi apresentado por Elsa May, da equipe de moda de Paris do Première Vision.“Depois de 10 edições, podemos dizer que o Première Vision em São Paulo se consolidou como um evento grande relevância na América Latina. Especialmente porque o salão atrai os principais atores da moda e da indústria têxtil, tornando-se um ponto de encontro de todos os elos da cadeia. Esse é também o lugar no qual são apresentadas as novas criações e inspirações, permitindo que os profissionais entrem em contato, inclusive, com as produções internacionais. Tivemos 6163 visitantes qualificados, o que permitiu a geração de negócios e a continuidade de contatos comerciais”, diz Guglielmo Olearo, diretor dos eventos internacionais.Canatiba, Werner, Cataguases, Cedro, Sultextil, Audaces, Branyl, Covolan, Digitale Têxtil, Capim Puro, Haco, Hudtelfa, Santanense, Tecelagem Columbia, Tecnoblu e Savyon foram as marcas do Texbrasil (Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira, realizado pela Abit em parceria com a Apex-Brasil) que participaram do salão. Ivna Barreto, gerente de marketing da Canatiba, ressalta a importância do evento para se aproximar de seus consumidores. “É uma reunião de todos os nossos clientes, um ótimo lugar para relacionamento. Nós recebemos no estande, por dia, mais de mil pessoas. O que elas querem é verificar em primeira-mão as tendências”.

Onze convidados internacionais, entre jornalistas e compradores, conferiram o salão a convite do Texbrasil e a perspectiva de vendas das empresas brasileiras para esses profissionais é de USD 374 mil. Aldo Hernandez, do jornal mexicano Reforma, destaca a importância das palestras. “Mais mexicanos deviam vir para se sintonizar com todas essas tendências de moda. Se isso acontecesse, acredito que a moda mexicana também poderia crescer. Tanto para a imprensa como para os estilistas, aqui há muito espaço para a inspiração”.

Paola Quintero, da Elle México, reforça o foco dado para as tendências e a facilidade em entender os processos da indústria. “O que chamou a minha atenção é o foco do evento nas tendências locais, brasileiras. E aqui é importante por ser um lugar que reúne toda a cadeia de moda, o que, hoje em dia, ajuda a economizar tempo e dinheiro. Você sai com o cenário completo na cabeça. É bacana perceber o que os produtores fazem e como isso pode vir a ser usado, com algumas projeções apresentadas em peças de estilistas”.

Pedro Zurita, da Marie Claire México, destaca a relevância da PVSP para a América Latina. “Acredito ser importante que a região tenha uma identidade. Para nós, que trabalhamos em revistas de moda, as tendências geralmente vêm da Europa e temos, de alguma maneira, de adaptá-las à nossa realidade. Isso que é tão incrível sobre esse evento”.

Outras novidades foram os debates, realizados nos dois dias do salão, com a presença de Evilasio Miranda, gerente de moda e design do Texbrasil. Os visitantes puderam também conferir os resultados dos workshops Week-End Textile Première Vision, que aconteceram em agosto com a dupla de portugueses Marta Marques e Paulo Almeida, da grife Marques Almeida e a designer de moda finlandesa Satu Maaranen se transformaram em uma exposição de arte no espaço Denim & Sportswear.

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