Para presidente de Iedi, há espaço a ser conquistado no mercado exterior

09/12/2013

É indiscutível que o Brasil precisa se reposicionar em relação à discussão mercado interno x mercado externo. O atraso que o país apresenta quando se trata de acordos de livre-comércio, sobretudo, acaba por dificultar relações de internacionalização e globalização. Essa e a opinião de Pedro Luiz Passo, presidente do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) e autor do artigo “Brasil mostra a tua cara”, publicado no jornal Folha de S. Paulo no dia 6.

Para ele, existe um cenário muito promissor para a indústria brasileira no exterior, mas é preciso haver interesse por parte de governo e empresários: “no Brasil, a produção manufatureira representa só 1,7% da indústria global e muito menos, 0,7%, das exportações. Embora o mercado interno seja preponderante para a indústria, sua produção não representa senão uma ínfima parcela do consumo mundial de manufaturas. Visto de outro ângulo, isso significa que há um gigantesco espaço a ser conquistado por produtos industriais brasileiros no exterior”, alerta.

Enquanto a contribuição brasileira no valor agregado de exportações está abaixo de 10%, na China esse mesmo índice supera 30% e na média da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) consegue atingir a escala de 24%. E quando se fala dos insumos importados que são reexportados, o índice para o Brasil é de 14%, enquanto para a China e Coreia do Sul supera 50%.

Acesse no link o artigo na íntegra.

abit, Apex-Brasil, brasil, China, competitividade, Iedi, texbrasil