Segundo maior polo de moda recebe Circuito Abit/Texbrasil

25/11/2014

Encerrando as edições de Circuito Abit/Texbrasil Competitividade e Internacionalização, representantes da entidade estiveram em 19 de novembro em Maringá (PR), segundo maior polo de moda do País, para apresentações sobre o cenário do setor têxtil e de confecção brasileiro, além de debater oportunidades e novos desafios para as empresas.

Mais de 90 empresários da região lotaram o auditório do Sindvest Maringá para prestigiar o ciclo de palestras que tiveram início com a abertura do presidente do Sindicato, Cassio Murilo Almeida, que destacou a importância da Abit para o setor. “É uma grande oportunidade para nós, aqui do Polo, recebermos um evento da Abit para nos mostrar quais são as ações em prol de nossas indústrias”, afirmou.

“Todo o parque produtivo da indústria de moda brasileira possui mais de R$ 215 bilhões em investimentos. Apesar de termos uma cadeia completa em nosso país, sofremos com um volume alarmante de importações. Entre 2003 e 2014, a entrada de vestuário estrangeiro aumentou 25 vezes”, alertou Fernando Pimentel, diretor superintendente da Abit, durante sua exposição. Ele ainda mostrou ações que podem ajudar a aumentar o consumo do mercado interno em vestuário. “O Regime Tributário Competitivo para Confecção, RTCC, é um pleito para estimular o segmento. Assim, se for implantado, até 2025, a produção de roupas deve aumentar em 125% com uma carga tributária de 5%”, completa.

Como a internacionalização de uma marca pode torná-la mais competitiva foi o foco central do painel ministrado por Lilian Kaddissi, gerente executiva do Texbrasil – Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira desenvolvido pela Abit em parceria com a Apex Brasil. “Hoje, 67% das exportações do setor são feitas por empresas participantes do Programa. Temos diversas formas de atendimento para contemplar companhias de pequeno, médio e grande parte”, disse. Entre os mercados-alvo do Texbrasil estão países como China, México, Peru, Bolívia e Oriente Médio.  “Recentemente 15 empresas estiveram em uma ação especial na China para promover a moda brasileira junto a esse público, pois precisamos mostrar nosso DNA para chegar nestes consumidores em potencial”, afirma.

As novas narrativas serão capazes de mudar o mercado do varejo de vestuário, de acordo com as tendências apresentadas pela especialista do portal WGSN, Daniela Bernauer, durante o evento. “A tecnologia aliada ao toque sensível do humano estão alterando a forma de comprar dos clientes, que não querem mais algo frio. As pessoas preferem encontrar produtos com uma história que seja apelativa no sentido de despertar emoções”, relata. Daniela apresentou cases de marcas que conquistaram consumidores com iniciativas inovadoras.

Circuito Abit/Texbrasil, Maringá