Suominen aposta no promissor mercado de lenços umedecidos da América Latina

12/04/2017
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Créditos de imagem: Divulgação/Suominen

O recuo da economia da América Latina dificultou o crescimento do mercado local de nãotecidos, porém o futuro mostra-se promissor. Como líder global do setor de nãotecidos para lenços umedecidos, a Suominen, empresa que nasceu na Finlândia, está presente no mercado da América Latina há anos. Desde 2014, a marca que participa do Texbrasil – Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira, desenvolvido pela Abit em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) – conta com unidade de produção própria em Paulínia, no Brasil, o que dá a fabricante um apoio local vital para o crescimento do negócio na região.

“A América Latina é realmente um mercado consumidor interessante. O percentual da população urbana se situa muito acima da média mundial, de 80%, gerando boas perspectivas de crescimento motivado pelas conveniências”, diz Ernesto Levy, Vice-Presidente Sênior da área de Conveniências da Suominen. A América Latina tem uma população que supera os 600 milhões de habitantes. A demanda de nãotecidos é emergente no continente e os lenços umedecidos infantis representam, atualmente, mais de 90% do mercado de lenços umedecidos.

Em termos de desenvolvimento de mercado, isso situa a América Latina na posição em que a América do Norte e a Europa estavam há 20 anos, quando o cuidado de bebês era a principal aplicação de lenços umedecidos. Dos maiores países da América Latina, no México, por exemplo, o uso de lenços umedecidos infantis já é uma realidade e o país está cada vez mais próximo da utilização de lenços umedecidos domésticos, o mesmo que está ocorrendo no Brasil. Por sua vez, a Colômbia está prestes a elevar sues lenços infantis a um uso em grande escala.

Aumentar a participação em nãotecidos com um maior valor agregado é a parte mais importante da estratégia da Suominen. À medida que o mercado latino-americano de lenços umedecidos se desenvolve, outras aplicações vão ganhando participação no mercado e, com o tempo, surgirão novos tipos de lenços umedecidos, como os lenços biodegradáveis. “Sabemos que a América Latina não é a Europa ou a América do Norte e que as necessidades dos consumidores latino-americanos não são as mesmas que em outras regiões. Quando se trata de nãotecidos, temos que oferecer materiais fabricados à medida para as necessidades locais, satisfazendo as expectativas dos consumidores, da distribuição à funcionalidade”, finaliza Levy.

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