SXSW: Texbrasil lança novo formato de internacionalização da moda brasileira

20/03/2016

De 11 a 15 de março, nove marcas/designers brasileiros foram apresentados ao mercado internacional em um dos maiores eventos de economia criativa do mundo, o South by Southwest (SXSW), realizado em Austin (EUA). O Collabr, novo projeto do Texbrasil (programa de exportação da Abit em parceria com a Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), levou ao SXSW a criatividade de Adriana Degreas, Farm, Helen Rödel, Isolda, Neon, PatBo, Pedro Lourenço, Ronaldo Fraga e Trendt.

Representando esse grupo de marcas e estilistas, o Collabr tem como foco viabilizar contratos de licenciamento, co-branding e coleções cápsula para empresas como Nike, Target, Bed Bath|& Beyond, MAC, Nars e Vans, por meio de reuniões pré-agendas pelo próprio evento. Para este piloto, a seleção de marcas, feita em parceria com a Abest (Associação Brasileira dos Estilistas), buscou garantir designers com forte identidade e que já tenham um portfólio de projetos de co-branding. A ideia é expandir esse grupo nos próximos anos.

“Lançamos o Collabr acreditando que o potencial criativo da moda brasileira é tão grande que pode ir muito além da roupa. No Brasil, muitos estilistas já desenvolvem projetos para outras indústrias, desde móveis até alimentos. Queremos expandir esse modelo de negócios internacionalmente e entendemos que o SXSW, que é onde se lançam muitas das inovações do mundo hoje, é uma excelente porta”, explica Evilásio Miranda, gerente de Moda e Design do Texbrasil.

O Collabr é uma das iniciativas integrantes do #brasilatSXSW, conjunto de ações da Apex-Brasil para a promoção da economia criativa brasileira no South by Southwest. A gestora do Texbrasil na Agência, Isabel Fontoura, considera que a ação é inovadora por desenvolver a transversalidade na promoção internacional. “Isso mostra o quanto o trabalho da Apex-Brasil com um setor pode beneficiar outros. O Collabr, um projeto do segmento de moda, usou uma plataforma do setor de economia criativa com grande potencial para as marcas crescerem e ganharem visibilidade no mercado norte-americano, além de fomentar parcerias com empresas locais”, conclui.

 

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