Tropical, artesanal e praiana: Borana se destaca e foca no mercado internacional
Após seu primeiro desfile solo na São Paulo Fashion Week (SPFW) a Borana se prepara para uma nova fase: conquistar ainda mais o mercado global. Com foco em moda praia feminina, a marca, que desde 2018 participa do Texbrasil (Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira) — resultado de uma parceria entre a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) — , produz peças variadas com estamparia jovem e expressiva, usando e abusando de técnicas manuais como o macramê e o crochê.
A CEO da marca, Patiara Aguiar, que também assina a criação e desenvolvimento, conversou com o Texbrasil sobre os seus novos lançamentos e projetos para o futuro. Segundo Patiara, a marca gosta de usar técnicas manuais no desenvolvimento das estampas como aquarela, bordados, macramê e crochê. “Isso dá uma cara diferente às peças. Acho que a nossa modelagem é única e o estilo das estampas também. Há esse aspecto diferente e que faz muito sucesso lá fora”, afirma.
Confira nosso bate-papo com a CEO:
Você pode definir a Borana em algumas palavras?
Tropical, artesanal e praiana. A moda da Borana é para quem gosta de praia pois não seguimos tendências. Fazemos o que gostamos e acreditamos. Nossa inspiração vem da praia, lugares praianos, vilas. Isso de usarmos muito o rústico e artesanal é do Brasil mesmo. Não é uma inspiração que vem de fora, é do Brasil para fora.
Como está sendo desenvolvida a nova coleção?
Fotografamos recentemente as peças do último desfile na SPFW para lançar a coleção agora no final de junho e início de julho. Elas tiveram a inspiração no visual dos anos 70, com patchwork, jeans e tons fechados usando as cores mostarda, verde e bordô. Cada tom tem uma textura diferente e usamos também um trançado preto e branco todo feito à mão. Então podem esperar muitas texturas e biquini jeans com patchwork.
E a participação na última SPFW, qual foi a repercussão?
Essa SPFW foi boa, mas ao mesmo tempo muito desafiadora. Ganhamos um desfile solo no Top 5 do Sebrae. Foi diferente das outras vezes que participamos, pois a nossa visibilidade cresceu demais e quem estava ali, estava para nos ver.
Quais mercados-alvo você deseja alcançar fora do Brasil?
Portugal, Austrália e, principalmente, a Califórnia, nos Estados Unidos. Nós já temos revendedores nesses lugares, mas também queremos ter ponto de vendas bem-conceituados para consolidar a marca enquanto não temos lojas próprias. O revendedor é legal pela comodidade com o cliente, mas ao mesmo tempo os pontos de vendas consolidam e tem outro peso. Para isso, estamos estudando participar de feiras norte-americanas com o perfil dos nossos clientes e da marca – jovem e descolada.
Para você, o que a Borana faz de diferente?
A comunicação. Respondemos todas a mensagens e é muito legal o contato que temos com as clientes. Como vendemos muito para fora, procuramos ter uma linguagem mais casual para fazer essa aproximação. Nós tratamos as clientes como se fossemos amigas e a nossa comunicação é sempre baseada na amizade, isso faz com que muitas clientes se sintam como se já nos conhecessem há anos. Eu valorizo muito isso. Também postamos muitas fotos das clientes usando as nossas peças, o que dá confiança pois elas veem que as peças não ficam bem só na modelo, mas também nelas. Isso é muito positivo.
SOBRE O TEXBRASIL
O Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira (Texbrasil) atua junto às empresas do setor têxtil e de confecção no desenvolvimento de estratégias para conquistar o mercado global. Ao longo de quase 20 anos, já auxiliou cerca de 1500 marcas a entrar na trilha da exportação, realizando USD 3,6 bilhões em negócios. O Programa é conduzido pela Abit em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
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