O impacto das fibras recicladas no meio ambiente

O European Outdoor Group é pioneiro em um novo projeto que busca comparar os impactos do poliéster e do nylon reciclados e virgens na poluição por microfibras têxteis sintéticas. O Grupo é também responsável por estudo que examina a coloração têxtil.

Os dois novos projetos têxteis serão testados com fábricas parceiras em Taiwan e serão gerenciados por uma consultoria de base sediada no Reino Unido, em nome do Consórcio de Microfibra da Indústria Outdoor. Este último faz parte do European Outdoor Group. Os resultados de ambos os projetos devem ser revelados no evento esportivo da ISPO em Munique, em janeiro de 2019.

É preciso ter em mente que cerca de 190 mil toneladas de fibras de poliéster, acrílico e nylon entram no ecossistema marinho mundial através de efluentes de máquinas de lavar a cada ano, segundo um relatório da Eunomia Research & Consulting.

Todos de olho nas fibras

A varejista americana Target prometeu investir US$ 1 milhão em tecnologias de reciclagem de têxteis pós-consumo até 2020. Além disso, a empresa americana de moda VF Corporation revelou planos para treinar todos os seus criadores de produtos baseados na Europa em princípios de economia circular. O objetivo é aumentar em 10% a quantidade de peças de vestuário e calçado em segunda mão recolhidas em 10% nos próximos dois anos pela Timberland e pela The North Face.

Slow Fashion

Segundo Jane Milburn, ativista social e autora do novo livro “Slow clothing – Finding meaning in what we wear”, a moda não precisa ter uma vida útil curta. Nascida na Austrália, ela aponta que seus compatriotas compram nada menos que 27 kg de roupas novas a cada ano, enquanto enviam cerca de 23 kg para aterros sanitários.

Para combater essa tendência de consumo, a autora defende a exploração de lojas vintage, a correção de itens existentes, o apoio a proprietários de pequenas empresas locais, a elaboração de estilos pessoais e a personalização de peças após a perda das tendências.

Fonte: Recycling International