Wearables: a transformação do mercado com roupas inteligentes

09/05/2018

Wearables é um termo usado quando a tecnologia é usada para uma peça de roupa ou um acessório, mas também tem que possuir características que a conectem a outros aparelhos ou à internet, em que o usuário estaria “vestindo seu gadget”.

À medida que os fabricantes de vestuário buscam know-how tecnológico, a tendência da moda é unir parceiros improváveis – o que poderia reformular a indústria de vestuário. Uma parceria entre o Google e a Levi’s pode ser um sinal do que está por vir. Eles trouxeram para o mercado o Commuter x Jacquard, uma jaqueta jeans que utiliza tecidos condutivos, e é capaz de mandar e receber instruções para o usuário (por meio do smartphone) através de gestos realizados na manga da jaqueta.

Além de roupas auto-ajustáveis, roupas inteligentes incluem roupas conectadas à Internet. A Juniper Research estimou que as roupas conectadas são o segmento que mais cresce no setor de tecnologia vestível. Por enquanto, smartwatches como o relógio da Apple (AAPL) e rastreadores de atividades como o Fitbit (FIT) dominam o mercado global de wearables. A Juniper estima que as compras desses aparelhos cheguem a 137 milhões este ano, com um crescimento anual composto nos próximos dois anos projetado em 31% para smartwatches e 6% para rastreadores de atividade.

As roupas inteligentes também diferem dos wearables de hoje, pois terão intervalos mais longos e maior precisão. Eles também não estarão limitados a um pequeno ponto de contato no pulso.

Praticidade dos Wearables

Os desenvolvedores estão tentando manter as roupas inteligentes práticas. No caso da jaqueta Commuter X Jacquard, ela é lavável na máquina e pode ser colocada em uma secadora. Mas a “etiqueta de encaixe” deve ser retirada, é onde estão os eletrônicos minúsculos e uma bateria.

O Google está desenvolvendo um sistema que tece tecnologia no próprio tecido da roupa como parte de seu projeto. O líder do projeto, Ivan Poupyrev, diz que o Google não está planejando fabricar seu próprio vestuário e, em vez disso, pretende “capacitar os fabricantes de roupas existentes”.

Fonte: Investors