Sapeka Lingerie abre centro de distribuição em Angola

15/06/2015

Conhecida pelas roupas íntimas e acessórios sensuais, a Sapeka Lingerie inaugura, ainda este ano, seu primeiro centro de distribuição fora do Brasil. O local escolhido é a cidade de Benguela, na Angola, país com o maior mercado consumidor da marca no continente africano. A ação conta com o apoio do Texbrasil, o Programa de Internacionalização da Indústria da Moda Brasileira, desenvolvido pela Abit e pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

A Sapeka já exporta lingeries e fantasias para a África há sete anos, mas as vendas se intensificaram em 2011, quando a empresa participou da Feira Internacional de Maputo, em Moçambique, também com o suporte do Texbrasil. Wesley Loureiro, diretor comercial da empresa, afirma que, no evento, conseguiu fechar alguns acordos que tornaram os pedidos mais constantes, chegando à média anual de 83 mil peças exportadas. “Antes, as vendas para a África não ultrapassavam R$ 8 mil por mês. Hoje, este valor subiu para R$ 70 mil e temos expectativas de atingir R$ 965 mil mensais”, diz. Outros motivos também foram levados em conta na hora de escolher o país: a localização na costa ocidental, a proximidade da língua e a crescente procura pelos produtos da marca.

A nova central de distribuição possui 350 metros quadrados e, inicialmente, emprega 12 funcionários, todos angolanos. Com o investimento inicial de USD 500 mil dólares, a marca pretende obter o retorno desse valor em, no máximo, dois anos. “Queremos fechar o primeiro ano de atividade com o faturamento próximo a US$ 700 mil e, em cinco anos, faturar entre US$ 3,5 milhões e US$ 4 milhões anualmente. Para isso, pretendemos ter um trabalho mais personalizado a partir de 2016, com a criação de peças exclusivas para o público africano, seguindo suas preferências de estampas, cores e design”, enfatiza o executivo.

Prestes a completar 16 anos, com fábrica em Nova Friburgo (RJ) e centro de distribuição em Piracicaba (SP), a Sapeka faturou R$ 10 milhões só em 2014. Além dos países africanos, a empresa também exporta em menor quantidade para a Europa e Estados Unidos. De acordo com Wesley, já existem negociações em andamento para a abertura de centros de distribuição na América do Norte, em Portugal, Itália e na Alemanha.

 

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